Si bien toda la hinchada azul estaba feliz por el triunfo de la Universidad de Chile por 1 a 0 a Vasco da Gama en Copa Libertadores, hubo un lamentable momento que ha causado repudio en redes sociales. Y es que una periodista brasileña sufrió un terrible momento, mientras despachaba afuera del Estadio São Januário.

Mientras Bruna Dealtry mostraba el ambiente en la hinchada de Vasco, la periodista fue acosada en vivo por un barrista del equipo local. El momento fue captado por la señal Sports, justo antes del inicio del partido.

La reportera estaba entrevistando algunos hinchas, cuando de repente un sujeto se acercó de improviso y la besó sin su consentimiento.

Según lo consignado por BioBioChile, la mujer quedó muy sorprendida por el incómodo momento, pese a esto, siguió trabajando.

Fue horas después en su cuenta de Instagram que se desahogó por este acoso que sufrió frente a las cámaras de su canal: “No me importa un baño de cerveza, hinchas saltando, pisando mis pies. Siempre me dejo llevar por la emoción y trato de sentir el momento para hacer mi trabajo de la mejor manera posible. Pero ayer, sentí la impotencia que muchas mujeres sienten en estadios, metros, o incluso caminando por la calle”.

Para concluir, la reportera terminó diciendo que “hoy me siento aún más triste por lo que pasó conmigo y por lo que sucede diariamente con muchas mujeres, pero sigo adelante como lo hice en vivo”.

Sempre fui uma repórter que adora uma festa de torcida. Não me importo com banho de cerveja, torcedor pulando, pisando no meu pé… sempre me deixo levar pela emoção e tento sentir o momento para fazer o meu trabalho da melhor maneira possível. Sempre me orgulhei por ter uma boa relação com todas as torcidas e por ser tratada com muito respeito!! Mas ontem, senti na pele a sensação de impotência que muitas mulheres sentem em estádios, metrôs, ou até mesmo andando pelas ruas. Um beijo na boca, sem a minha permissão, enquanto eu exercia a minha profissão, que me deixou sem saber como agir e sem entender como alguém pode se sentir no direito de agir assim. Com certeza o rapaz não sabe o quanto eu ralei para estar ali. O quanto eu estudei e me esforcei para ter o prazer de poder contar histórias incríveis e estar em frente às câmeras mostrando tudo ao vivo. Faculdade, cursos, muitos finais de semana perdidos, muitos jogos de futebol analisados, estudo tático, técnico, pesquisas etc. Mas pelo simples fato de ser uma mulher no meio de uma torcida, nada disso teve valor para ele. Se achou no direito de fazer o que fez. Hoje, me sinto ainda mais triste pelo que aconteceu comigo e pelo que acontece diariamente com muitas mulheres, mas sigo em frente como fiz ao vivo. Com a certeza que de cabeça erguida vamos conquistar o respeito que merecemos e que o cidadão que quis aparecer é quem deve se envergonhar do que fez. Sou repórter de futebol, sou mulher e mereço ser respeitada.

Una publicación compartida por Bruna Dealtry (@brunadealtry) el